Nosso foco

Este espaço tem uma visão crítica da ciência, do humanismo e do laicismo como base palpável para apoiar as relações do homem com a natureza e das relações dos homens entre si. Este tripé é a base das relações sociais que devem ser usadas.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O pior, é que Jesus não nasceu no 25 de dezembro algum!

 Newton existiu de fato!
24/12/2010 - 08h00
No Natal, ateus celebram o nascimento de Newton

INARA CHAYAMITI
DE SÃO PAULO

Para não passar o Natal em branco, alguns ateus optam por celebrar o "Newtal" em alusão ao cientista Isaac Newton, que nasceu no dia 25 de dezembro segundo o calendário juliano.
É o caso de Daniel Sottomaior, presidente da Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos). Em sua árvore, por exemplo, os enfeites são bolinhas em forma de maçã, em referência à lenda que diz que a queda da fruta teria inspirado Newton no desenvolvimento da lei da gravitação universal.
Apesar da contraposição ao feriado religioso, Sottomaior afirma que o Natal não incomoda os ateus --cerca de 2% da população brasileira. Segundo ele, muitos o celebram como uma data comercial.
Os cerca de 2.000 membros da associação não fazem reuniões, mas atuam em grupo por causas comuns. Um exemplo foi o pedido de resposta da Atea ao programa "Brasil Urgente" (Band) após o apresentador José Luiz Datena afirmar que um crime, veiculado na edição do dia 27 de julho, demonstrava "falta de Deus no coração".
No começo do mês, o Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública para que a emissora se retratasse publicamente pela declaração.
O grupo também ganhou recente destaque na imprensa por veicular campanhas que questionavam a existência de Deus em ônibus de São Paulo, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Criando mosntros dentro de casa pela seleção dos resistentes


Foi assim que se criou dentro dos hospitais as super-bactérias que ameaçam hoje em dia a vida das pessoas por não ter antibióticos e quimioterápicos que os matem! Na indústria de alimentos, com o uso indiscriminado de antibióticos na criação dos animais de corte, igualmente se levou para a comida a contaminação com bactérias super-resistentes.

17/12/2010 - 07h00
Médicos são contra uso rotineiro de sabonetes antibacterianos por pessoas saudáveis

Carla Prates
Especial para o UOL Ciência e Saúde

A cada dia surgem novos itens de higiene que prometem acabar com os germes. Os sabonetes antibacterianos estão se tornando parte da rotina de higiene das pessoas, mas eles são realmente necessários? Para os médicos, pessoas saudáveis não precisam dessa proteção extra e, em alguns aspectos, o uso excessivo desses produtos pode até ser prejudicial. Já os fabricantes garantem sua segurança e eficácia.

O mestre e doutor em dermatologia pela Universidade de São Paulo Luís Fernando Tovo explica que sabonetes com agentes bactericidas são indicados apenas em algumas circunstâncias. “Não recomendo o uso rotineiro e frequente desses sabonetes para pacientes saudáveis”, esclarece Tovo.

Para o médico, os antibacterianos só devem ser usados em locais em que haja risco maior de contaminação, como hospitais, ou em casos de pacientes que sofrem de infecções de pele. Em casa, para uma pessoa saudável, água e sabão são o suficiente.

O infectologista Fernando Bellissimo Rodrigues, presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, concorda: “o uso de sabonetes antibacterianos tem indicações médicas específicas, como o combate a patologias. Para pessoas saudáveis, não é indicado, pois não há comprovação de benefícios e sim indícios de malefícios”.

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), “a utilização de produtos antissépticos (o mesmo que antibacterianos)é recomendada sempre que identificado risco de contaminação, como: utilização de sanitários; manipulação de alimentos (principalmente em restaurantes); indústrias de fabricação de medicamentos; farmácias; hospitais (áreas não críticas); consultórios, inclusive odontológicos; regiões com ausência de saneamento básico e tratamento de lixo; etc”.

Na contramão dos médicos, a agência diz que indica o uso de antissépticos para pessoas saudáveis. Questionada se confronta os testes das empresas com outros estudos científicos, a Anvisa alegou: “em se tratando de produtos de higiene pessoal, a Resolução RDC 211/05 determina que a empresa detentora dos produtos se responsabilize pela segurança e eficácia (dos mesmos). Estes dados devem ser enviados no momento do registro para que sejam submetidos à analise de um técnico da Anvisa”.

Proteção natural ameaçada

Existem certamente bactérias que causam doenças e precisam ser combatidas. Contudo, a professora titular do departamento de dermatologia infecciosa e parasitária da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Valeria Petri endossa: “o sabonete comum é, por si só, antisséptico (antibacteriano). Não é preciso acrescentar nenhum princípio ativo para matar bactérias”.
Recomendações dos médicos
Se for usado em excesso, tanto o sabonete comum quanto o antibacteriano ressecam a pele. A pele ressecada fica mais vulnerável a alergia e minifissuras, que são a porta da entrada para novas bactérias. O recomendável é só usar sabonete quando chegar da rua, em áreas de proteção (em hospitais), após usar o banheiro e antes das refeições
Cuidado com banhos em demasia. Se tomar mais de um banho por dia, não use o sabonete mais de uma vez
No dia a dia, o ideal é usar sabonete líquido comum com menor teor alcalino. A cada duas lavagens das mãos, aplique creme com silicone a 10% ou óleo vegetal (de oliva, de uva, de girassol)
O próprio sabão em barra é uma fonte de bactéria, assim como esponja, toalha, escovinha de unha. Tomar cuidado com esses objetos é até mais importante do que usar o sabonete antisséptico
Na hora de lavar as mãos, é importante esfregar toda a superfície da mão
Os sabonetes infantis são testados e tem garantia maior de serem hipoalergênicos (causam menos alergias). Portanto, até para quem tem problemas de pele, a orientação é usar sabonete infantil
Fontes: Maria Claudia Stockler de Almeida, infectologista do Hospital das Clínicas de São Paulo; Luís Fernando Tovo. mestre e doutor em dermatologia pela Universidade de São Paulo; Fernando Bellissimo Rodrigues, infectologista e presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto; e Valéria Petri, professora titular do departamento de dermatologia infecciosa e parasitária da Universidade Federal de São Paulo

A médica explica que a própria secreção da pele, o fluido que nem sempre percebemos, é antibacteriano. Chama-se manto lipídico. “São milhões de anos de evolução do homem. Não se pode duvidar da competência das nossas defesas naturais. Se não fossem competentes, nem estaríamos mais vivos. Se a gente não acredita e interfere, corre riscos”, adverte Petri.

Segundo Tovo, os sabonetes antibacterianos matam tanto as bactérias ruins como as consideradas boas, causando um desequilíbrio da colonização bacteriana.

Isso porque no nosso organismo há dois tipos de bactérias: as patogênicas, que causam doenças, e as não-patogênicas ou neutras. As últimas não fazem qualquer mal e até ajudam no equilíbrio das funções do nosso corpo. Agem, por exemplo, na síntese de vitaminas e no funcionamento do intestino. Na pele, protegem o organismo contra a invasão de germes nocivos, causadores de infecções e outras doenças.

“Para isso, as bactérias normais competem com as bactérias ruins (patogênicas) e com os fungos. Se forem eliminadas, perde-se a proteção natural da pele e as bactérias ruins podem conseguir entrar com mais facilidade”, explica Tovo. A defesa do organismo, portanto, fica enfraquecida.

Valeria Petri concorda com o médico. “As bactérias da flora da pele trabalham em favor da proteção cutânea natural. Retirá-las sistematicamente torna a pele indefesa”, esclarece.

Alergias

Além de retirar a proteção natural da pele, os sabonetes antibacterianos podem deixar o usuário mais vulnerável a alergias, segundo a dermatologista. “Quanto menos ativos (substâncias que agem no organismo) forem colocados em um tratamento, melhor”, diz. Produtos com muitos componentes têm risco maior de causar reações.

Entre os princípios ativos geralmente empregados em sabonetes contra germes estão o triclocarbono, o active 5 e o chloroxilenol. O polêmico triclosan, que já foi associado em estudos a alergias, problemas ao sistema imunológico e hormonais e prejuízos ao meio ambiente, não está mais presente nas fórmulas dos sabonetes antibacterianos mais conhecidos.

E o álcool?

Para casos em que uma proteção extra é necessária, o álcool em gel é a opção mais indicada, segundo médicos. Rodrigues garante que o produto age apenas superficialmente na pele, portanto não afeta a flora de bactérias.

“O álcool em gel pode ser usado com segurança para descontaminação das mãos em situações em que a limpeza com água e sabão não está disponível. É o caso de muitas lanchonetes e restaurantes que não dispõem de pias acessíveis ao público, fora dos sanitários”, complementa o médico.

Petri recomenda, entretanto, que o álcool em gel seja usado com moderação. Caso contrário, o produto pode desidratar a pele e ressecá-la, dependendo da tolerância individual. Se a pele está ressecada, podem surgir minifissuras, por onde bactérias boas e ruis podem entrar. E isso pode provocar doenças, como a dermatite de contato, comum entre médicos e cirurgiões que precisam fazer uso constante do produto para desinfetar as mãos.

Recomendações dos médicos

 

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A negação do laicismo pelo uso do oráculo!


Direito e espiritismo

(17.11.10)

Por Maria Francisca Carneiro,
advogada (OAB/PR n. 22.952), doutora em Direito e pós-doutora em Filosofia.

Uma das grandes conquistas da Humanidade foi a laicização do Direito que, liberto dos grilhões religiosos, pode florescer como uma construção humana. Portanto, o presente artigo, ao defender a existência de um Direito laico e, ao mesmo tempo, tecer algumas relações entre Direito e Espiritismo, não se pretende doutrinário; e sim crítico e aberto. Também não tem intenção de proselitismo.

O principal ponto em comum entre o Direito e o Espiritismo é o senso de justiça que, enquanto para alguns, é produto cultural, para outros, é inato ao ser humano. Não vamos adentrar ao mérito dessa questão, mesmo porque, não há provas de uma ou de outra coisa, e sim meras especulações filosóficas.

Para o Espiritismo, a idéia de Justiça é mais ampla do que para o Direito, pois abrange a possibilidade de sucessivas encarnações para a sua concretização. Já o Direito, por seu turno, viabiliza a Justiça atendo-se à existência de apenas uma vida, que é a vida presente. Ora, essa questão remonta às provas científicas na encarnação, que não são aceitas unanimemente. O maior expoente da ciência no estudo científico das reencarnações é Ian Stevenson, da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, que conseguiu comprovar centenas de casos de reencarnação em diversos países ocidentais e orientais. Todavia, outras centenas de casos estudados ficaram sem comprovação. Assim, a reencarnação, sob o ponto de vista científico, continua sendo uma possibilidade aceita por alguns e refutada por outros, permanecendo mais como uma questão de fé do que de ciência. Cumpre observar, todavia, que não apenas o Espiritismo é reencarnacionista, mas também uma variada de gama de outras religiões, principalmente orientais.

Pois bem. Tomemos como possível a existência de sucessivas reencarnações da alma, a fim de que possamos analisar a idéia espírita de Justiça. Allan Kardec, no “Livro dos Espíritos”, questão 875, pergunta aos espíritos como se deve definir a Justiça, ao que respondem: “A Justiça consiste no respeito aos direitos de cada um”. Ora, essa definição não está inconforme com o Direito posto, ao longo dos séculos da história da Humanidade. Continuando, pergunta Kardec o que determina esses direitos, e os espíritos respondem que “são determinados por duas coisas: a lei humana e a lei natural. Como os homens fizeram leis apropriadas aos seus costumes e ao seu caráter, essas leis podem variar com o progresso (...). O direito dos homens, portanto, nem sempre é conforme a Justiça. Só regula algumas relações sociais, enquanto na vida privada há uma infinidade de atos que são de competência exclusiva do tribunal da consciência”.

Algumas interpretações mais conservadoras da doutrina espírita entendem que se deve suportar as dores do mundo como obra da Justiça, decorrentes de atos faltosos da vida pregressa. Isso levava a um tipo de resignação descabida em nossos dias, quando a evolução da Humanidade nos ensina a lutar pelos nossos direitos. Assim, as correntes mais recentes da hermenêutica espírita põem a ênfase sobre o livre-arbítrio do homem, para reivindicar o que lhe for de direito e assim ir tecendo a sua história, com liberdade de decisão.  O mesmo se aplica aos operadores do Direito, que não devem se resignar diante das injustiças, mas sim trabalhar para construir o que for justo, em conformidade com a época e com o lugar.

A relação entre Direito e Espiritismo, no Brasil, é patente. Uma rápida busca desses vocábulos na internet nos trará milhões de resultados. Com efeito, o Espiritismo desenvolveu-se no Brasil mais do que em qualquer outro país do mundo, mormente entre os anos 30 e 50 do século passado.

Várias vezes os tribunais brasileiros aceitaram o Espiritismo, em questões inclusive controversas, como por exemplo, a admissão de psicografias como meio de prova em Juízo. Sobre esse assunto, assevera Alaíde Barbosa dos Santos Filha, no volume 1 da revista eletrônica ‘Fonte do Direito´, que as psicografias podem ser aceitas como meio de prova judicial, desde que se faça um exame grafotécnico das mesmas, para comprovar se a caligrafia do suposto espírito manifestante coincide com a da referida pessoa, em vida. Porém, muitas vezes nas psicografias a caligrafia é mesmo a do médium, e não do suposto espírito desencarnado. Por essa razão, quer nos parecer que as psicografias não constituem um meio de prova admissível judicialmente, inclusive porque não se pode provar cientificamente a existência de espíritos, tampouco a sua manifestação entre nós. Essa é uma questão de fé, para a qual a ciência não apresenta respostas ou comprovação.

Contudo, não obstante as controvérsias, podemos concluir que há elementos teóricos suficientes para a formulação de uma Teoria Espírita da Justiça, assim como também há, em outras religiões, elementos dos quais se pode haurir teorias que versem sobre a Justiça e sobre o Direito. 


O Direito e a Religião! Sim, mas qual religião?

(22.11.10)

Por Paulo Bento Bandarra,
médico.

Sócrates foi processado na democrática Atenas dentro do processo legal. O “pai da filosofia” foi acusado de corromper a juventude ateniense e desrespeitar os deuses da cidade.  Os principais cidadãos de Atenas uniram-se para acusar Sócrates. Lícon representava os oradores. Meleto, os poetas. E Ânito, os artesãos e líderes políticos. O júri, formado por 500 pessoas sorteadas entre a população ateniense, um número imenso de jurados, condenou Sócrates à morte: 280 a 220 votos. Quem eram estes deuses que a justiça e a população desejavam defender? Quem sabe? Quem crê neles hoje em dia?

Quando da invasão persa na Grécia, por Xerxes, Leônidas, o rei de Esparta, marchou para detê-los no desfiladeiro das Termópilas junto apenas de seus trezentos compatriotas. Motivo: era dia de festejos em homenagens aos deuses e não ficaria bem aos atenienses deixarem suas obrigações religiosas para enfrentar a invasão! Leônidas pereceu junto com seus bravos para ganhar este tempo religioso.

Jesus foi processado e condenando dentro da lei e do rito judaico na época por blasfêmia. Por mais que queiram enxergar uma injustiça no julgamento, ele foi baseado na liturgia e nas leis da época, não foi um crime arbitrário e desmotivado. Era a pena para quem desrespeitasse o Templo, as autoridades religiosas judaicas, blasfemasse e ainda por cima se declarasse Rei dos Judeus! Coisa que Ele nunca negou! Milhares foram crucificados naqueles tempos. Não foi uma exceção. Por muito menos, ou por nada mesmo, a inquisição e a história do cristianismo conta aos milhares os inocentes torturados, queimados vivos ou mortos por vários meios e suplícios em Seu nome.  Nos tempos atuais um pastor da Igreja Universal teve que se evadir do país, por ter chutado uma estátua de gesso na televisão, para fugir da justiça.

Uma grande parte do levante islâmico no Oriente se deve motivado por aqueles povos que não aceitam mais que a justiça seja baseada em preceitos cristão e muito menos laica.

Estes três episódios acima me vêm à mente ao ler o artigo Direito e espiritismo, de 17.11.10, da Dra. Maria Francisca Carneiro, advogada (OAB/PR n. 22.952), doutora em Direito e pós-doutora em Filosofia. Parece-me que antes do Estado ser laico, devemos aceitar que não existe uma religião verdadeira que possa suprimir, dentro do mesmo Estado (ou em todo o mundo), as outras religiões, e ainda aqueles que, por liberdade de pensamento e consciência, não adotam nenhuma. Conquista histórica conseguida a duras penas pela Revolução Inglesa do século XVII, na Revolução Americana no século XVIII, liderada pelos puritanos, fugidos da Europa pela perseguição religiosa e, finalmente, pela Revolução Francesa e a sua imortal Declaração dos Direitos Humanos e do Cidadão!

Creio que o assunto aventado pela doutora se mostra inadequado ao querer que o direito possa passar a ser subordinado ao gosto e a religião do julgador e não pelas provas científicas e os testemunhos verificáveis e presentes na sessão de julgamento. E, claramente, o alegado espírito que teria dado o “seu testemunho” não se fará presente para todos verem e ser visto. Ser interrogado pelas partes. Assim como não se pode usar o médium tanto quanto o Pai de Santo, o Bispo, o Pastor, o Imã ou o Rabino pela sua opinião religiosa.

Aceitar a psicografia como prova e não peça ficcional não faz sentido, pois padrões de letras podem ser falsificados. Para tanto a perícia grafológica. E é muito interessante que os testemunhos psicografados na nossa história jurídica tenham sido todos da defesa negando culpa em assassinatos. Não existe, na história do espiritismo, a indicação do real assassino ou das provas que foram descartadas ou escondidas. Não são indicados pelos médiuns serial killers, pedófilos, assassinos de crianças, facínoras cruéis. Assim como não existe a localização de vítimas por este método, da arma do crime descartada ou das provas que poderiam esclarecer os fatos, segredos do cofre ou documentos perdidos, muitas vezes livrando inocentes.

O que é coerente com o fato de que almas penadas, mesmo tendo sido maltratadas e mortas, nunca apareceram para nos mostrar onde se encontraram os sítios arqueológicos em que foram sacrificadas, tumbas de múmias, cidades perdidas ou templos no meio das florestas. Não podemos considerar que a volta de oráculos, adivinhos ou pitonisas no Tribunal do Júri seja um avanço nos dias de hoje com tantos avanços tecnológicos e filosóficos no direito!


 Oráculos eram os locais onde as pessoas  buscavam respostas divinas a cerca do futuro. É também o nome dado a respostas de deuses decifradas pelos sacerdotes.

sábado, 13 de novembro de 2010

Papai do céu?


13 de novembro de 2010

Hawking: "não é preciso um Deus para criar o Universo"

Em seu mais recente livro, The Grand Design (O Grande Projeto, em tradução livre), o cientista britânico Stephen Hawking, afirma que "não é preciso um Deus para criar o Universo", pois o Big Bang seria "uma consequência" de leis da Física.
"O fato de que nosso Universo pareça milagrosamente ajustado em suas leis físicas, para que possa haver vida, não seria uma demonstração conclusiva de que foi criado por Deus com a intenção de que a vida exista, mas um resultado do acaso", explicou um dos tradutores da obra, o professor de Física da Matéria Condensada David Jou, da Universidade Autônoma de Barcelona.

Há 22 anos, em seu livro Uma Nova História do Tempo, Hawking via na racionalidade das leis cósmicas uma "mente de Deus". O cientista inglês acredita agora que as próprias leis físicas produzem universos sem necessidade de que um Deus exterior a elas "ateie fogo" às equações e faça com que suas soluções matemáticas adquiram existência material.

Assim, aquela "mente que regia nosso mundo" se perde na distância dessa multiplicidade cósmica, segundo o tradutor.

Hawking admite a existência das equações como fundamento da realidade, mas despreza a ideia de que as equações poderiam ser obras de um Deus que as superasse e que transcendesse todos os universos.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

É ou não é?

Justiça multa acadêmico que chamou espíritas de 'charlatões'
05 de novembro de 2010 


Fernando Cuartero (centro) tentou impedir que o campus universitário da UCLM sediasse um seminário espírita. Foto: UCLM/BBC Brasil 
Fernando Cuartero (centro) tentou impedir que o campus universitário da UCLM sediasse um seminário espírita

Foto: UCLM/BBC Brasil


O tribunal de Justiça de Albacete, na Espanha, condenou por difamação um catedrático e vice-diretor acadêmico de uma universidade que chamou os participantes de um congresso espírita de "charlatões".
Fernando Cuartero, da Universidade de Castilla-La Mancha (UCLM), tentou impedir, no ano passado, que o campus universitário da UCLM sediasse um seminário espírita chamado 'Vida depois da vida'. Como não conseguiu, fez um protesto público diante dos participantes e os chamou de "enganadores vulgares".
A organização do evento, que contou com a participação de médiuns, videntes, parapsicólogos e escritores, processou o catedrático.
Segundo a juíza do caso, Otília Martínez Palácios, a crítica de Cuartero teve caráter de injúria e difamação. "Chamar parapsicologia de pseudociência é uma crítica social aceita, mas isso não quer dizer que (os parapsicólogos) sejam vulgares enganadores", disse ela ao anunciar a sentença.
"Estas expressões são desnecessárias para criticar um seminário", completou a juíza, que condenou o catedrático a pagar uma multa de 204 euros (R$ 483), mais os custos do processo (valor não divulgado pela Justiça) e uma retratação pública.
O organizador do seminário que levou o catedrático aos tribunais, Rafael Campillo, disse que a decisão judicial é uma vitória não só dos espíritas, mas de todos os que defendem a liberdade religiosa.
"Quando o senhor catedrático Fernando Cuartero se sentiu livre para nos chamar de vulgares enganadores, ultrapassou um limite legal. Nenhuma fé religiosa pode ser atacada em nome de uma liberdade de expressão ofensiva", afirmou Campillo à BBC Brasil.
Resposta
O incidente aconteceu em outubro de 2009. O departamento de comunicação da universidade disse à BBC Brasil que o espaço do campus foi alugado para o evento e que a UCLM permitiu que seu logotipo aparecesse nos cartazes de propaganda como "colaboradora de forma gratuita, sem mais participações ou interesses".
Ao ser informado do seminário, Cuartero entregou pessoalmente ao reitor uma carta dizendo que "no campus de Albacete se celebrará uma espécie de curso sobre experiências ligadas à morte, espiritismo e outras bobagens de pura pseudociência de charlatões. Algo impróprio de uma instituição científica como uma universidade".
"Como vice-reitor do campus quero manifestar minha total desaprovação a estes tipos de atos, tais como sessões de astrologia, vidências, enganos e crenças absurdas em uma sede como a nossa, usada de má fé por vulgares charlatães."
Cuartero disse à BBC Brasil que não desmente nenhuma das palavras escritas na carta do reitor. Mas disse que não tem intenção de retratar-se e que apelará contra a sentença, que considera "inadequada". O vice-diretor acadêmico disse que recebeu o apoio de vários professores da UCLM.

Eles tentam se vender como ciência, mas quando são cobrados de que não usam o método científico, ou que este comprova que sua alegações são totalmente falsas, ficam ofendidos, e apelam descaradamente para a alegação de Liberdade Religiosa.  Se são religiosos nada tem a fazer dentro da Universidade, que não tem este objetivo e função!

Descubra o que não querem que você saiba

O CHARLATANISMO PROTEGIDO NO BRASIL


O termo charlatão vem do italiano ciarlatano, aquele que passa pelo que não é. Era aquele que discursava nas praças vendendo remédios miraculosos. Seria o cruzamento do termo ciarlare, do chalrar dos pássaros, com cerratano, vendedor ambulante. Esta mesma origem da voz das aves inspirou a expressão quackery do anglo-americano, que se originou do termo onomatopaico quack, o grasnar do pato. Poderíamos falar em “apregoador” de efeitos não comprovados.

Na nossa legislação penal só seria considerado charlatão, strito sensu, aquele que confessasse o fato, pois não está prevista a modalidade culposa. Daí a extrema raridade do enquadramento num mundo de apregoadores de milagres. Seria como se só fosse considerado roubo aquele ato que o ladrão confessasse a intenção e não o fortuito. Ou a lesão no acidente de trânsito que só seria considerado se fosse confessado que teria sido intencional.
Nas três hipóteses não faz diferença para a vítima que foi lesada. Mas o legislador entendeu de proteger o charlatão lato sensu em detrimento do cidadão. Deixa para ele, a parte mais fraca, a tarefa de decidir o que é real ou o que é falso mesmo tendo a sociedade condições científicas para isto.
O consumidor, e em especial quando se encontra enfermo, acha-se muito frágil emocionalmente e também não tem condições técnicas para avaliar o que é sério do que é falso. Confia que as autoridades tenham tomado as devidas providências contra os tapeadores, embusteiros ou simplesmente burros bem intencionados, mas que o prejudicariam do mesmo jeito. Garantias que conta ao comprar um ferro elétrico.
Por que há erro médico? Porque a atividade médica está tão cientificamente embasada em protocolos, resultados reproduzíveis, condutas a serem seguidas que podem ser cobrados os seus desvios injustificáveis.
O legislador e o judiciário entendem isto como uma obrigação do profissional de saúde, independente da sua boa intenção, de seguir os passos aceitos como corretos. Mas ao charlatão, aquele que usa alegações absurdas e extraordinárias, deixou-o livre para apregoar e praticar livremente faturando polpudas somas em cima do consumidor sem a mínima responsabilidade. Se não há base científica, como o acusar de má conduta? É a palavra dele, que o legislador considerou o suficiente, que alega tudo do imaginário contra o paciente prejudicado que deverá provar o dano sem base para isto. É complicado para o consumidor, senão impossível. Neste caso o ônus da prova volta para o consumidor e não do fornecedor da assistência terapêutica.
Há pessoas que afirmam energias curativas não acessíveis a ciência, para curar de forma não detectável pela observação humana, só podendo ser esperado este resultado descoberto pela adivinhação. Muitas vezes são leigos que se apregoam a saber mais da “arte” de curar do que médicos que passam a vida estudando e observando esta parte de conhecimento humano. Qualquer pseudociência tem liberdade para apregoar milagres e partir para a venda, consulta, assistência ao consumidor livremente. Não se exige nada além da opinião pessoal do praticante. É incrível!
São cartilagens de tubarão, sucos de Noni, cristais, urina, ortomoleculares, florais perfumados e inúteis, diagnósticos astrológicos, iridólogos, tratamentos de outra vidas por pessoas que não tratam nem esta, medicinas exóticas que se propõem ser alternativa a medicina científica, ou seja, que não tem demonstração de evidências e que se baseiam somente em alegações do praticante que adivinhou tudo ou redescobriu um velho livro embolorado de prescrição. Muitos profissionais formados entraram neste filão praticando impunemente pelos seus conselhos que deveriam ter o povo, o paciente, como alvo de proteção, que lhes outorgou este poder de vigilância. Chegam mesmo a afirmar na imprensa que pode ser trocado “em uma crise aguda, com infecção respiratória” “o antiinflamatório, um bronco dilatador, um antitérmico, um corticóide, mais nebulização” pode ser trocado por um “medicamento único”. Com a vantagem de ser ainda mais barato, sem comprovação disto em nenhum lugar do mundo.
Tudo isto sob o olhar passivo de órgãos criados para fiscalizar como as secretarias de saúde, conselhos de medicina, odontologia, farmácia, ministério público, Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) que apesar da terem esta obrigação na sua criação, fazem vistas grossas. Ao praticante é dado a liberdade de explorar o paciente ou o consumidor em promessas não realizáveis.
Um profissional que pratica uma terapia que contraria todo o conhecimento científico é ou não é um charlatão? Será que deve o paciente ser exposto a isto?

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Os espíritos aprendem com os encarnados



Assim como o Dr Fritz aprendeu quando encarnado a operar, coisa desconhecida no mundo espiritual, os espíritos aprenderam engenharia com os vivos do século XX.


No mundo espiritual o conhecimento de arquitetura, engenharia, construção de grandes estrutura, paisagismo e urbanismo são habilidades que os espíritos adquiriram dos  vivos no nosso planeta. Assim como a necessidade de plantas para a produção de oxigênio para os espíritos imortais respirarem, casa para proteção da chuva, do sol forte, do vento e do frio.  Deve ter uma enorme indústria para a produção de mateirias de construção espiritual, vidros espirituais e aço espiritual, e muita oportunidade de emprego na construção civil espiritual.


Parece de suma importância para o mundo espiritual o abrigo de muralhas de pedras espirituais, assim como a presença de grama bem apararada.


A falta de criatividade parece ter se dado com os desenhistas de moda, que não progrediram desde o tempo dos gregos. Não parece ter uma grande variação na indústria téxtil espiritual em comparação com a de materiais de construção. Mas a função das roupas, para tapar as partes imorais, parece que ainda se mostra necessário no mundo espiritual, pois os espíritos não conseguem ver através das roupas espirituais.

Assim como hospitais padrão primeiro mundo, com lençóis limpos e desinfectados, para cobrir os olhos das pessoas para o corpo enfermo e aquecer o mesmo, necessitando de iluminação artificial e enfermeiros para manipular as coisas.


Outro fato elucidativo é que no mundo espiritual ainda estamos sujeitos a força da gravidade como pode se constatar na necessidade de pés nas camas para mantê-las na altura certa.

 Podemos verificar ainda a presença da morte na vida espiritual no tronco espiritual morto e deteriorado atrás do espírito desencarnado, sendo trepado por uma planta espiritual parasita.


Cada vez mais os mortos são comandados pelos vivos!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Viajando na maionese

Com a ajuda de programas de computação que simulam imagens em 3D, especialistas em computação gráfica tentaram recriar o rosto de Jesus Cristo. As imagens, feitas a partir de detalhes da face que aparece no Santo Sudário, revelaram o que pode ter sido seu rosto. A experiência poderá ser vista no documentário “The Real Face of Jesus?”, exibido no canal History Channel dos Estados Unidos. A imagem despertou polêmica principalmente entre os fiéis, que afirmaram que cientistas não deveriam tentar recriar a imagem de Jesus.


O especialista que montou o rosto de Jesus, Ray Downing, do Studio Macbeth em Nova York, já tinha feito outras reconstruções como a do rosto do ex-presidente americano Abraham Lincoln. Ele contou com o apoio de John Jackson, pesquisador e especialista no Santo Sudário. Para Jackson, o Santo Sudário é uma obra singular, já que guarda dados em três dimensões sobre o corpo da pessoa que foi enterrada.


 Na verdade o reconstrução da face de Abraham Lincoln foi feita a partir de duas máscaras de gesso moldadas diretamente no rosto verdadeiro do Presidente americano quando em vida. A imagem usada no Sudário fraudulento de Turim, só se torna possível por não ter jamais sido envolto em uma figura tri-dimensional, mas a representação gráfica de uma pessoa de três dimensões em um plano de duas dimensões, como uma pintura. Se o pano tivesse algum dia envolto um corpo real, ele teria ficado distorcido pelas dobras esperadas para envolver o referido corpo.

sábado, 19 de junho de 2010

Homenagem a Saramago,





Depois que eu li seu livro sobre Caim, que escreveu tão mal sobre o assunto, além de ser uma grande adepto do Totalitarismo e das ditaduras castrantes da humanidade.







Que proteção obteve Abel ao destruir sua melhor ovelha?

Caim matou Abel?

Diz a lenda que Caim e Abel teriam feito sacrifícios para Deus com as próprias criações de Deus, destruindo-as com fogo, como se Deus não soubesse fazer isto ou já não estivesse cansado de tanto fazer o mesmo na história das desumanidades. E que isto, para os Seus olhos e os Seus sentimentos sensíveis tivesse algum sentido. Abel teria sacrificado (morto e queimado na fogueira como bem mandava a tradição herege de outros povos) uma ovelha, a melhor ovelha (O que teria feito ela a Deus para este desejar assim o seu fim tão inútil. Que ser poderia apreciar e planejar atos inúteis deste modo?). E Caim teria sacrificado frutos da suas plantações. Alegam os seus detratores que seriam restos da colheita e não a melhor parte. Deus teria aceitado as oferendas de Abel e desprezado as de Caim, provocando neste último, como Ele bem sabia que provocaria e que estava determinado pela Sua onisciência e pelos Seus planos traçados na Sua sapiente sabedoria que traça os destinos do mundo, um ciúme pela rejeição sofrera do Senhor. (A mesma inveja e raiva que provocaria anos mais tarde a construção discreta da Torre de Babel n’Ele levando-O a destruí-la.)

Deus não só planejara as coisas assim como são, como sabia dos resultados das Suas ações, ou não seria um Deus dos judeus se as coisas ocorressem apenas ao acaso, naturalmente.

Pois a rejeição das ofertas de Caim por parte de Deus provocou o planejamento e a morte de Abel. Caim foi confrontado e punido pelo seu ato por Deus sendo banido pelo mundo (ele não tinha grande coisa mesmo) tendo uma vida longa e gerando milhares de descentes pelo mundo. Já Abel foi vítima do primeiro estelionato da história dos Deuses ao ter a sua oferta das suas primícias terem, alegadamente, sido aceitas, mas acaba sendo morto e eliminado numa maligna demonstração da inutilidade das alegadas ofertas e a proteções vendidas por Deuses para que os humanos destruam suas propriedades em ofertas em Seus nomes. Abel pereceu sem a mínima proteção do Senhor, sem a menor movimentação de uma palha que pudesse protege-lo do mal que se avizinhava e que só o Senhor dos judeus planejara consigo mesmo no início dos tempos, sem nenhum aviso para poder usar o seu livre arbítrio como fizera Caim, e acabou inclusive sem descendência que honrasse a sua memória. Sem sua melhor ovelha e sem vida jogado no chão como acabaria qualquer um descrente.

Caim e Abel eram dois idiotas por acreditarem na realidade das oferendas e nos sinais de aceitação pelo Senhor dos judeus. Caim se mordeu de ciúme de uma coisa que nem ao menos serviu para qualquer proteção para Abel além de perder um belo espécime de ovelha para o fogo inútil ou mitigou a sua dor. Nem mesmo os pais de Abel tiveram um alento com a aceitação do Senhor que provocara apenas e unicamente o ciúme de Caim.

Até muito tempo depois, de milhares de anos, o prêmio de receber a vida eterna nos Céus ao lado do Senhor não fora revelada (A única onipresença que tem lado). As proteções falsas, ou mais precisamente, apenas a garantia de não ser castigado como prêmio foi vendida pela casta sacerdotal judaica em pagamento do dízimo foi o que valeu, por três mil anos. Vida eterna e um mundo de contemplação ouvindo os anjos e olhando a face de Deus para o todo sempre só seria prometido pelos sacerdotes muito depois frente ao descrédito de tão poucos créditos ofertados por Deus dos judeus aos mesmos. Seus invejosos ladrões de Deus prometeriam um céu de recompensas em troca da escravidão em vida devotada aos sacerdotes e suas alegações de uma Boa Nova. Todos descendentes de Caim, sem sangue judeu, agora poderiam ir para o Céu ao lado do Deus dos judeus antes só prometido para os mesmos, não apenas o povo que Ele escolhera.

Mas, se Abel foi para este céu que ninguém jamais tinha tido conhecimento de modo tão fácil assim, não teria havido justiça frente a uma vida que nunca foi testada pelo ciúme, pela inveja, pela rejeição, pelo rabo de saia, pelas dificuldades da vida e as dúvidas da fé das quais ele jamais foi confrontado. Como reagira Abel se suas ofertas fossem rejeitadas em vez das de Caim? Como reagiria se tivesse sobrevivido aleijado depois de todas as oferendas dadas ao Senhor que as aceitara e nada fizera? Deus sabia todas as respostas? Por que então tentou Abraão mandando-o sacrificar Isaac se Lhe era facultado a saber de antemão todas estas coisas? Mas Deus também sabia a resposta de que Caim falharia de antemão e não fez nada para suspender o teste de algo que também já sabia a resposta e assim planejara como seria ao construir a Sua criação antes mesmo de estender a Sua mão divina e erguer a primeira pedra. Por que Adão e Eva foram punidos pela perda de seu filho amado se eles ensinaram tão bem a Abel a temer a Deus e os rituais certos para que este fizesse as ofertas ao Senhor de modo correto, para que Ele ficasse satisfeito e os aceitasse? Por que foram punidos pela inveja de Caim que certamente teriam agido para corrigi-lo se para isto fossem avisados pela única entidade que sabia o que provocara na mente de Caim? Com que livre arbítrio contaram Abel, Adão e Eva se nada sabiam do que tramava o Senhor na Sua imensa sabedoria? Se Abel foi realmente para o céu gozar por toda a eternidade que mal poderia ter sido atribuído a Caim por tal fato divinal? Por um gesto apenas todo o sentido da criação teria se completado e salvado Abel de qualquer perigo de se perder o rumo nas vicissitudes e tentações da vida que foi dispensado de enfrentar.

Sei que o amigo devoto vai dizer que isto são mistérios que a nós não cabe ser revelados ou entender. E eu responderei que na verdade o mistério é perdermos tempo com quem alega saber dos mistérios e nos contam histórias da carochinha e lorotas sem fim como se fossem revelações das quais não sabem nada e nem mesmo interpretá-las.


terça-feira, 8 de junho de 2010

Obsolescência programada

Mito da produção melhor no mundo socialista

Obsolescência  programada  é o nome dado a vida curta de um bem ou produto projetado de forma que sua durabilidade ou funcionamento se dê apenas por um período reduzido. A obsolescência programada era uma tese da esquerda socialista alegando que fazia parte de um fenômeno industrial e mercadológico planejado secretamente pelos capitalistas e que teria surgido nos países capitalistas nas décadas de 1930 e 1940 conhecido como Descartalização, que causaria grandes danos ao meio ambiente e prejuízos aos consumidores  em geral. Além de o consumo ficar restrito sempre nas mesmas pessoas que teriam recursos para isto, deixando de atender outras classes nas suas necessidades de consumo.Faria parte de uma estratégia de mercado que visa garantir um consumo constante através da insatisfação, de forma que os produtos que satisfazem as necessidades daqueles que os compram parem de funcionar tendo que ser obrigatoriamente substituídos de tempos em tempos por mais modernos.

sovietcar

Cemitério de carros soviéticos (Rússia)
 

Este é o Cemitério de Carros Soviéticos. A maior parte desses carros são muito difícieis de se ver nas ruas da Rússia atualmente e foram objeto de desejo para algumas gerações soviéticas atrás, uma vez que quase todos eram privados do direito de ter um carro. Agora eles permanecem lá como um monumento silencioso da distante era soviética e seu estilo de vida. Talvez em alguns desses carros Stálin ou Brejnev tenham dirigido pelas ruas de Moscou.

Fonte: Oddee

Na verdade se tratava de uma forma de tentar atacar o capitalismo que não visava isto, como comprovam os produtos produzidos dentro dos países socialistas e coletivistas, também superados e destruídos pelo uso. Além de terem ficado mais rapidamente tecnologicamente obsoletos.




Os produtos eram tão bons que continuam rodando até hoje nas ruas de Cuba, o que não ocorre onde caiu o comunismo, onde os carros foram trocados por opções de mercado mais modernas e de acesso a maior número de pessoas ao mesmo tempo. Onde as pessoas contavam com duas coisas que não existe em Cuba. Renda para comprar e produtos para adquirir. Onde ocorreu esta opção, os carros não ficaram restritos apenas aos que foram adquiridos nos anos 50, no caso de Cuba, antes de Fidel Castro tomar o poder e determinar o que as pessoas podiam pensar, ousar desejar ou ter.

As fábricas importadas pela ditadura cubana da URSS acabaram sendo inúteis, pois, acabaram quebrando pela péssima qualidade da fábricas desmontadas  no país de origem.


A CIDADE MAIS POLUÍDA DO MUNDO É DZERZHINSK, da URSS, AUTUAL RÚSSIA.


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Já que proteção divina não existe mesmo

E a infaliabilidade do Papa é apenas uma imensa farsa:

Religião
Obama pede imunidade ao papa em julgamentos de casos de pedofilia
26 de maio de 2010



O governo de Barack Obama pediu à Suprema Corte americana que conceda imunidade ao papa Bento XVI e a outros dirigentes da Igreja Católica nos julgamentos de padres acusados de pedofilia nos Estados Unidos. O Supremo analisa um recurso contra a decisão de uma Corte de Apelações, que suprimiu a imunidade do Vaticano no caso de um padre acusado de pedofilia no Oregon.

Os nove juízes pediram a opinião do governo Obama, como fazem regularmente nos casos que afetam as relações diplomáticas. Os juristas da Casa Branca recomendaram ao Supremo que "anule a decisão" da Corte de Apelações. O Vaticano rejeita qualquer pedido de convocação de Bento XVI ou de seus cardeais para depor nos tribunais americanos.
Denúncia - O caso em questão envolve uma vítima que teria sido abusada sexualmente na década de 60, em Portland, por um padre já acusado de pedofilia na Irlanda e, posteriormente, em Chicago. Ela acusa o Vaticano de não ter expulso ou adotado qualquer outra sanção contra o padre, apesar de ter conhecimento das denúncias de pedofilia.

Nos EUA, as maiores autoridades do Vaticano, incluindo o papa, então cardeal Joseph Ratzinger, também teriam encoberto o reverendo americano Lawrence Murphy, acusado de abusar sexualmente de 200 crianças surdas.

Uma avalanche de revelações de casos de abusos sexuais contra menores cometidos por membros do clero na Europa, na América do Norte e do Sul, com frequência encobertos pela hierarquia católica, sacodem a Igreja há meses. Os casos chegaram inclusive a envolver o Papa, acusado na Alemanha e nos Estados Unidos de ter acobertado esses crimes.

(Com agência France-Presse)

Ah! O que seria destes religiosos se não existisse o judiciário para protegê-los?
Nem eles acreditam na justiça divina.

Na Itália: "Em termos gerais e verdadeiros, podemos dizer que uma centena de casos foram registrados em processos canônicos nos últimos dez anos", informou o secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana, monsenhor Mariano Crociata. Eles detestam o pecado, amam o pecador, e detestam as vítimas!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mais um ET que não era extraterrestre

Segundo pesquisador, animal era uma marta americana, comum na 
região Foto: Reprodução Segundo pesquisador, animal era uma marta americana, comum na região

 Será que os índios não sabem nem reconhecer mais a sua fauna selvagem?


O pesquisador Loren Coleman que analisou fotos de um animal encontrado em um lago do Canadá chegou à conclusão que a criatura era uma marta americana, um animal parecido com uma lontra e comum na região. Outro cientista, Blake Smith, já havia comparado o tamanho do corpo, o formato do crânio e dos dentes com outros animais da região. As informações são do Live Science.

A criatura foi encontrada por duas enfermeiras na cidade de Kitchenuhmaykoosib. O rosto branco e sem pelo e os dentes protuberantes chamaram a atenção e chegaram a assustar uma comunidade indígena da área, que o chamavam de "o feio", um animal mítico que seria um mau augúrio.

Segundo a reportagem, independente da análise, o corpo encontrado no lago sugere que era apenas um animal comum da região e que estava em estado de decomposição. A reportagem afirma ainda que a aparência incomum do animal levou à especulação de que era um "monstro misterioso".

Canadá: animal estranho causa medo e curiosidade em indígenas
21 de maio de 2010

A descoberta do corpo de uma criatura estranha em uma reserva indígena canadense remota deu início a uma intensa discussão sobre a identidade do mamífero, considerado "um mau augúrio" pelos indígenas. Os habitantes da reserva Big Trout Lake, no norte da província de Ontário, em um local que só é possível chegar de avião, descobriram o corpo de uma estranha criatura no começo do mês.

No site da comunidade, que pertence à etnia indígena oji-cree, o animal é descrito como uma criatura de uns 30 cm de comprimento e com "uma cara quase humana", o que provocou uma intensa discussão sobre se é um animal nunca visto antes ou apenas uma espécie deformada após ficar submersa.

No entanto, alguns moradores de Big Trout Lake acham que o "monstro" é uma estranha criatura quase mítica chamada de "omajinaakoos" ("o feio") na língua local que não é visto há quase meio século. As fotos colocadas na página de internet da comunidade mostram um corpo alongado, com pelo marrom e uma cara pálida ao que somam-se presas curvadas e longas. A falta de coloração dos olhos acrescenta uma dimensão perturbadora à imagem.

Segundo os meios de comunicação locais, alguns dos indígenas mais velhos pensam que o animal é um mensageiro de más notícias. "Ninguém sabe o que é, mas nossos antepassados o chamavam "o feio". Ele quase nunca é visto, mas quando aparece é um mau augúrio. Algo mau vai acontecer segundo nossos antepassados", diz a página da comunidade.
 

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A fé no charlatão

O dia em que o paranormal tentou salvar Tancredo
| 2:42

Na UTI - Thomas Green Morton, depois de muita concentração, pediu: "Desliguem os aparelhos"


Acaba de fazer 25 anos uma história ocorrida nos últimos dias de vida de Tancredo Neves, mas nunca revelada. Pela esquisitice, merece vir a público. Já em coma, Tancredo recebeu a visita do paranormal Thomas Green Morton numa madrugada. Solene, Thomas garantiu na UTI do Hospital das Clínicas (SP): “Vou curá-lo”. Postou-se, então, diante da cama de Tancredo e começou a se concentrar. As poucas testemunhas da cena se mostravam ansiosas e esperançosas. Em dado momento, porém, o paranormal apontou para os aparelhos que mantinham Tancredo vivo e pediu: “Estão dando interferência. Desliguem tudo”. Antes que Tancredo Neves morresse naquele momento, o bom senso voltou à UTI: nenhum fio, evidentemente, foi desligado. Aécio Neves, que assistia à cena, mandou Thomas parar com tudo aquilo. Foi, aliás, para Aécio, então com 25 anos, que Tancredo disse dias antes suas últimas palavras, referindo-se ao fato de não ter podido tomar posse: “Eu não merecia isso”.

O Charlatão Global das estrelas do canal até ser desmascarado.

Faltou informar QUEM foi o tolo que achou que existia algum poder além do charlatanismo e chamou o irresponsável para atuar.

Mas num país que o CFM reconhece a homeopatia como especialidade médica, quem poderia criticar um leigo a acreditar nisto?

quinta-feira, 22 de abril de 2010

De que dores pode padecer um Deus?

Pessoas comuns se supliciam por mera diversão

Sadomasoquismo


Por vaidade


Para mostrar a sua vaidosa devoção para a comunidade


Para melhorar a aparência
 Para se diferenciar no visual. Procedimentos realizados sem nenhuma anestesia
Deixam-se operar por pessoas desabilitadas sem o uso de anestasia


A verdade da divindade e do seu caráter de messias seria a tortura e crucificação de Jesus. O messias fora prometida para redimir os judeus pelos seus pecados. Mas que pecados os gentios tinham que reparar se nunca tinham sido escolhidos e mostrado as tábuas da lei? Antes mesmo desprezado pelo mito bíblico. Não existe legitimidade nesta divida fantasiosa. Aqui novamente as coisas ficam incoerentes e sem sentido. Que dor um Deus sofre? Que dor um filho de Deus não é capaz de suportar sabendo que a noite estará com o Pai (Ele mesmo?) sentado ao seu lado no Céu? Que sabe que nada poderá atingi-lo de verdade? Nada e ninguem poderão matá-lo de fato. Os seus companheiros na Cruz nada tinham para mitigar a dor apavorados com a morte eterna. Mas Jesus sempre soube, no mito, do seu destino e da sua imortalidade como "sabem" os homens bomba do islã que caminham para a morte destemidos e confiantes. Que nenhuma dor ou sacrifício de dor os detém. Nenhum medo da morte os segura, crentes da sua imortalidade e das suas recompensas. Que sofrimento foi este então? O alegado e primitivo ato sanguinário de matar pessoas e cordeiros para deuses que Deus mesmo realizou para si? Este é o Deus da criação do Universo? Isto que é a racionalidade da fé?

Tanto era um sofrimento de pouca monta que os seus seguidores desenvolveram uma arte muito melhor para obter resultados contra os que desacatassem templos e a fé.


"Crucificação  de São Pedro" por Michelangelo Merisi da Caravaggio

Pedro, o pescador, achou que era uma "honra" muito grande ser crucificado como Cristo, que pediu ser crucificado de uma forma mais dolorosa, por não se achar a altura do Mestre!