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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Já que proteção divina não existe mesmo

E a infaliabilidade do Papa é apenas uma imensa farsa:

Religião
Obama pede imunidade ao papa em julgamentos de casos de pedofilia
26 de maio de 2010



O governo de Barack Obama pediu à Suprema Corte americana que conceda imunidade ao papa Bento XVI e a outros dirigentes da Igreja Católica nos julgamentos de padres acusados de pedofilia nos Estados Unidos. O Supremo analisa um recurso contra a decisão de uma Corte de Apelações, que suprimiu a imunidade do Vaticano no caso de um padre acusado de pedofilia no Oregon.

Os nove juízes pediram a opinião do governo Obama, como fazem regularmente nos casos que afetam as relações diplomáticas. Os juristas da Casa Branca recomendaram ao Supremo que "anule a decisão" da Corte de Apelações. O Vaticano rejeita qualquer pedido de convocação de Bento XVI ou de seus cardeais para depor nos tribunais americanos.
Denúncia - O caso em questão envolve uma vítima que teria sido abusada sexualmente na década de 60, em Portland, por um padre já acusado de pedofilia na Irlanda e, posteriormente, em Chicago. Ela acusa o Vaticano de não ter expulso ou adotado qualquer outra sanção contra o padre, apesar de ter conhecimento das denúncias de pedofilia.

Nos EUA, as maiores autoridades do Vaticano, incluindo o papa, então cardeal Joseph Ratzinger, também teriam encoberto o reverendo americano Lawrence Murphy, acusado de abusar sexualmente de 200 crianças surdas.

Uma avalanche de revelações de casos de abusos sexuais contra menores cometidos por membros do clero na Europa, na América do Norte e do Sul, com frequência encobertos pela hierarquia católica, sacodem a Igreja há meses. Os casos chegaram inclusive a envolver o Papa, acusado na Alemanha e nos Estados Unidos de ter acobertado esses crimes.

(Com agência France-Presse)

Ah! O que seria destes religiosos se não existisse o judiciário para protegê-los?
Nem eles acreditam na justiça divina.

Na Itália: "Em termos gerais e verdadeiros, podemos dizer que uma centena de casos foram registrados em processos canônicos nos últimos dez anos", informou o secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana, monsenhor Mariano Crociata. Eles detestam o pecado, amam o pecador, e detestam as vítimas!

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