Nosso foco

Este espaço tem uma visão crítica da ciência, do humanismo e do laicismo como base palpável para apoiar as relações do homem com a natureza e das relações dos homens entre si. Este tripé é a base das relações sociais que devem ser usadas.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

De que dores pode padecer um Deus?

Pessoas comuns se supliciam por mera diversão

Sadomasoquismo


Por vaidade


Para mostrar a sua vaidosa devoção para a comunidade


Para melhorar a aparência
 Para se diferenciar no visual. Procedimentos realizados sem nenhuma anestesia
Deixam-se operar por pessoas desabilitadas sem o uso de anestasia


A verdade da divindade e do seu caráter de messias seria a tortura e crucificação de Jesus. O messias fora prometida para redimir os judeus pelos seus pecados. Mas que pecados os gentios tinham que reparar se nunca tinham sido escolhidos e mostrado as tábuas da lei? Antes mesmo desprezado pelo mito bíblico. Não existe legitimidade nesta divida fantasiosa. Aqui novamente as coisas ficam incoerentes e sem sentido. Que dor um Deus sofre? Que dor um filho de Deus não é capaz de suportar sabendo que a noite estará com o Pai (Ele mesmo?) sentado ao seu lado no Céu? Que sabe que nada poderá atingi-lo de verdade? Nada e ninguem poderão matá-lo de fato. Os seus companheiros na Cruz nada tinham para mitigar a dor apavorados com a morte eterna. Mas Jesus sempre soube, no mito, do seu destino e da sua imortalidade como "sabem" os homens bomba do islã que caminham para a morte destemidos e confiantes. Que nenhuma dor ou sacrifício de dor os detém. Nenhum medo da morte os segura, crentes da sua imortalidade e das suas recompensas. Que sofrimento foi este então? O alegado e primitivo ato sanguinário de matar pessoas e cordeiros para deuses que Deus mesmo realizou para si? Este é o Deus da criação do Universo? Isto que é a racionalidade da fé?

Tanto era um sofrimento de pouca monta que os seus seguidores desenvolveram uma arte muito melhor para obter resultados contra os que desacatassem templos e a fé.


"Crucificação  de São Pedro" por Michelangelo Merisi da Caravaggio

Pedro, o pescador, achou que era uma "honra" muito grande ser crucificado como Cristo, que pediu ser crucificado de uma forma mais dolorosa, por não se achar a altura do Mestre!

sábado, 17 de abril de 2010

Desmontando a ARCA DE NOÉ



Monte Ararat, Turquia





O monte Ararat possui 5.165 m de altura do nível do mar e 3.611 m em relação ao platô em que se encontra localizado. Não existe simplesmente água na Terra para poder tapar o mesmo em um dilúvio. Mesmo com o derretimento de todas as geleiras e do gelo dos pólos. E existem montes mais altos ainda. Situação que a enchente não seria a única catástrofe visto a temperatura para que isto ocorresse seria muito pior. Mas insuficiente para cobrir a Terra. Outra questão relevante numa suposta enchente global e não local, é que enchentes terminam por escoar a água acumulada acima do nível do mar. Numa situação como narrada na Bíblia, não haveria mar para as águas escorrerem, pois não existiria mais desnível entre as águas dos rios e as águas do mar, todas ficaram no mesmo patamar. Não haveria local algum para ela escorrer.

"Faze para ti uma arca de madeira de gôfer: farás compartimentos na arca, e a revestirás de betume por dentro e por fora.
Desta maneira a farás: o comprimento da arca será de trezentos côvados [
133 ou 155 metros], a sua largura de cinqüenta [22 ou 26 metros] e a sua altura de trinta [13 ou 15 metros].
Farás na arca uma janela e lhe darás um côvado [
cerca de 50 centímetros] de altura; e a porta da arca porás no seu lado; fá-la-ás com andares, baixo, segundo e terceiro." Gênesis 6.14-16

O projeto é pequeno para um barco que tivessem que levar as espécimes vivas da terra, mas monumental para uma família ou uma vila fazer. Quem se dispusesse fazer deveria ter conhecimento de como. Mas digamos que foi o Senhor, que não convencia as outras pessoas a fazerem o que ele entendia por virtude, por erros na Sua concepção do desenho inteligente, que as deixavam sem capacidade de comunicação com Ele. Deste modo tivesse Ele ensinado a Noé, o único em que corrigiu esta falha Sua, e a seus familiares, os segredos da construção náutica. Como fabricar ferramentas para fazer tal barco (e as ferramentas para fazer tais ferramentas) e onde forjar as ferramentas de metal necessárias, a tecnologia para fazê-los, a indicação onde encontrar os minérios necessários. Ensinar os segredos dos materiais para calafetação e da construção estanque de barcos imensos. Mais uma enorme quantidade de conhecimento, de capacidade técnica, de trabalho braçal para realizar em uma geração.Não havia condições para tentativas e erros, mas teria que dar certo já na primeira vez. No primeiro contato com a água.

Colher a enorme quantidade requerida de madeira. Transportá-las reunindo-as em um local estratégico próximo do local de realização do projeto. Colocá-las a secar, preparar as pranchas a sombra. Protegê-las do apodrecimento e da deterioração do tempo durante a construção. Sem nada disto descuidar dos cuidados das criações e do campo, arando e semeando a terra, colhendo as safras e armazenado para se alimentar.

Mesmo que tivessem conseguido voluntários que não se perguntavam para que servisse aquela construção monumental sem finalidade para as suas próprias vidas, teriam que ser alimentadas, hospedadas, vestidas enquanto o empreendimento demorado era realizado.

Outra parte da família diminuta deveria se encarregar de estocar alimentos para toda e qualquer espécie de animais que teriam que levar a bordo no futuro. Toneladas de alimentos animais vivos e vegetais necessários para manter toda a criatura animal por mais de mês a bordo. Só aves existem mais de 9 000 espécies. E nem hoje em dia existem coleções vivas que cheguem perto de um milhar. Mesmo não tendo nenhuma crise ambiental para impedir a sua reunião e alimentação feita pela ajuda de milhões de pessoas.

Esta seria outra parte da tarefa. Uma parte da família que não se ocupava em colher madeira, em beneficiá-las, em fabricar ferramentas, em colher minérios para a sua fabricação, em construir a embarcação, em alimentar-se e providenciar a reserva de alimentos para a grande viagem na maionese, teriam que sair pelo mundo que não conheciam recolhendo todos os animais existentes e que hoje existem, por não terem perecido, mas salvos pela família de Noé conforme ordenado, e o necessário para sobreviverem. Uma tarefa só crível que pudesse ser feita pela cegueira da fé dos crentes de hoje.

Noé não deveria ser um simples servo do Senhor, mas um grande e poderoso rei para poder realizar todos estes gastos e empreender tanto trabalho e recursos materiais e humanos mais difíceis de realizar do que construir uma pirâmide. Nem o Rei Salomão ou o Rei Davi possuíam poder, recursos e conhecimentos para realizar esta tarefa atribuída na Bíblia a oito pessoas.

Uma embarcação do tamanho previsto pela orientação divina, história narrada provavelmente por Moisés, deveria ser provida de uma forma de propulsão, para não ficar a mercê das intempéries. Noé deveria ter sido ensinado a manejar uma mega-nau sem nunca ter sido marinheiro. Uma embarcação muito menor seria espatifada em pouco tempo. Uma monumental para a época, mas insuficiente para carregar tudo que alega ter a lenda fantasiosa, seria desfeita muito mais facilmente sem este meio de se mover, orientar e proteger.

A monumental arca seria ínfima perto das suas funções alegadas. Os mamíferos incluem 5 416 espécies (incluindo os seres humanos), distribuídas em aproximadamente 1 200 gêneros, 152 famílias e até 46 ordens, de acordo com o compêndio publicado por Wilson e Reeder (2005). Entretanto novas espécies são descobertas a cada ano, aumentando esse número; e até o final de 2007, o número chegava a 5 558 espécies de mamíferos. Só uma fantasia para iludir crianças, como a Bíblia, para vender a idéia de que a família de Noé conhecia mais espécies do mundo do que hoje em dia possuímos, com todas as facilidades e meios de transporte e comunicação. A não ser que se acredita que foram criados depois do dilúvio, coisa que a Bíblia não diz, que o crime ambiental foi premeditado e cometido contra toda a criação no dilúvio enviado por Deus, por "arrependimento" de um ser imperfeito, que fazia coisas imperfeitas, salvando para o final um casal de cada espécie, seria mesmo uma tarefa impossível de ser realizada até nos dias atuais com o uso monumental de recursos financeiros que ninguém daria, se existente.

Além de centenas de milhares de espécies que a arca da fantasia deveria carregar para funcionar, deve-se multiplicar por dois, pois era um casal de cada espécie. Não só a arca se torna uma completa fantasia delirante, como não pode simplesmente ter ocorrido um dilúvio global, ou de proporções maiores do que a vila de Noé. O “seu” mundo que ele conhecia e o seu Deus imaginário. Mesmo que as criaturas tivessem sido enviadas pelo Divino para entrar na Arca, a sua comida viva, milhares de seres, muito mais do que as que sobrariam no final, também deveria ir até ela onde quer que estivessem na face do globo inundado.
Casais de animais distantes foram contactados por Ele
para se encontrar na Arca na data certa, numa marcha de milhares de quilômetros.


Num esforço sobre-tentilhão para estas aves das Ilhas Galápagos atingirem o oriente médio
quando não atingem nem o continente hoje em dia.
O casal de Kiwi deve ter tido muita dificuldade de chegar até a terra de Noé,
partindo da Nova Zelândia,
visto não saberem nadar e nem voar.
Pior foi voltar, após cumprida a tarefa, para a sua terra num caminho devastado para
chegar a sua "terra prometida"!

"No sétimo mês, no dia dezessete do mês, repousou a arca sobre os montes de Ararate. E as águas foram minguando até o décimo mês; no décimo mês, no primeiro dia do mês, apareceram os cumes dos montes." Gênesis 8.4-5

A Arca deveria carregar a alimentação para a família de Noé por meses e até que plantassem e tivessem a primeira colheita, depois do desembarque. Os animais domésticos deveriam contar com alguns anos para se reproduzirem e puderem ser abatidos. Assim como a alimentação para as centenas de milhares de insetos, aves, roedores, lagartos, mamíferos existentes na época. E de sobra farta, pois ainda carregavam os carnívoros existentes até hoje, que teriam habitado pacificamente a Arca, no entanto, tendo que se alimentar da sua dieta exclusiva, outros seres vivos. Deveria ter ainda guardado em seus porões a alimentação para meses a fio, pois ao baixar as águas, com tudo destruído, sem animais para servir de alimentos para os carnívoros, sem plantas e grãos ainda recuperados e produzindo e semeado a terra arrasada, deveriam ser alimentados após o desembarque em local seco, e mantidos apartados. Deus nesta época não era muito poderoso, pois em vez de simplesmente matar quem ele queria, como fez no Egito de Moisés, matando os primogênitos, teve que matar todos os seres vivos afogados, por lhe faltar meios apropriados para atingir o seu intento. Era um Deusinho que precisava ainda de um Noé para lhe resolver os problemas de erros de desenho e reciclagem de projetos.

Além dos alimentos monumentais necessários para alimentar esta enormidade de seres vivos reunidos em um barco pequenino, deveriam tratar adequadamente os dejetos produzidos pelos mesmos em um sistema sanitário eficiente ou, antes do fim das chuvas, todos estariam afogados em excrementos animais. Seria melhor pular nas águas do dilúvio do que este fim asqueroso.

Vemos que o barco monumental da fantasia judaica, criado para apavorar crianças e adultos sobre as maldades que o Senhor era capaz de praticar com os seres vivos, para mantê-los fieis a classe sacerdotal, fiéis pagadores de dízimos, fica cada vez menor para as suas necessidades, e para o tamanho dos acontecimentos alegados. Oito pessoas realizarem esta tarefa que milhares não dariam conta. Um barco diminuto demais para realizar o alegado que seria no máximo do tamanho para fazer comércio entre continentes, se fosse dotado por algum meio de propulsão e de orientação (leme, que só funciona com deslocamento propulsado) (não descrito, pois fantasia não precisa se movimentar de verdade), e recursos financeiros para empreender tal objetivo. Uma embarcação construída por agricultores e pastores pobres.

A fé nos faz acreditar em coisas estúpidas, sem sentido, ou comprovação. Mas a fé não nos faz mais sábios e conhecedores da realidade. Apenas ajuda a sermos teimosos e tolos. Em capazes de construir uma pirâmide, por exemplo, para ficar imortal.

 Impossível a migração de micro-insetos ao redor do mundo

As milhares de espécies de insetos, répteis, mamíferos e aves ao redor do mundo vivendo até hoje em seus ambientes naturais e nativos evidenciam que não ocorreu nenhum dilúvio global que extinguiu a vida na terra, sobrando apenas a de um mitológico barco.

Os relatos dos povos sobre um imenso dilúvio não colaboram com o mito bíblico, apenas evidenciam que acontecimentos locais, pelo desconhecimento dos povos do resto do mundo, consideram como fenômenos globais, quando na verdade não passam de acontecimentos dos seus mundinhos.E que prova, igualmente, que não ocorreu a extinção nem mesmo destes povos e dos animais que os cercavam na natureza. Não precisaram criar nenhuma "arca" com os seus deuses para isto. Apenas colaboram com o reconhecimento de que a Arca e o Dilúvio exterminador não passa de uma mentira Bíblica.



 

quinta-feira, 15 de abril de 2010

As bases falsas da adivinhação do futuro

A Astrologia se baseia na idéia de que os astros nos céus influenciam a sua vida e o seu destino, assim como de reinos, governos, guerras, e fatos históricos no Planeta Terra e nos seus habitantes. Como se poderiam fazer?
As influências de um astro se deve a três ou quatro características: Planetas como Marte poderiam influir por sua massa, resultando em influência gravitacional. (A Lua por exemplo influi nas marés, já Marte não, pela distância.
Poderia influir pela sua luminosidade. Própria, como uma estrela, ou refletida, como a Lua e os planetas.
E pelos campos magnéticos e elétricos de que são portadores.
Portanto, a influência dos astros do zodíaco nada afetam as pessoas de relevantes a não ser o pensamento mágico, como influem os gnomos, os espíritos ou duendes.


Estas estrelas possuem este nomes apenas porque foram dados pelos gregos. Em outras civilizações foram reunidos de formas diferentes, lembrando outras figuras. As constelações chinesas são diferentes das constelações ocidentais, devido ao desenvolvimento independente da astronomia chinesa. As constelações egípcias eram diferentes das gregas e não tinham a mesma importância para eles.


Não possuem relação com as constelações gregas

As constelações  chinesas  são diferentes das constelações ocidentais. Os observadores do céu chineses antigos dividiram seu céu da noite em uma maneira diferente. As constelações chinesas não correspondem  as 12 ocidentais do zodíaco,  as constelações  são os 28  “Xiu” (宿) ou  "mansões celestiais". 

Assim como o Zodiaco Maia

Sem relação alguma com as suas massas, distância, força magnética, cargas elétricas ou luminosidade. Elas foram reunidas em conjuntos diferentes como “constelações” pela sua aparência vista da terra, e não pela formação de unidades no céu. Elas NÃO CONSTITUEM formações reais, pois algumas estelas estão distantes milhares de anos-luz (AL) das outras. Mais perto de outras menos vivíveis. Podem ser reunidas de infinitas formas, conforme a imaginação do observador. A distribuição da massa, da radiação e da luminosidade que atinge a Terra é igual em todas as direções, possui uma distribuição homogênea.

A influência do seu obstetra na sala de parto, ou da parteira, na antiguidade, exerce uma força de atração (gravitacional) calor, campo magnético, campo elétrico muito maior do que exercido por Marte. As suas luzes nem mesmo estarão presentes na hora do seu nascimento, a não ser que você esteja no relento, e uma vaca exercerá uma força muito maior do que estes astros imensamente distantes.

O foco de luz da sala de parto é milhares de vezes mais forte, exerce uma influência gravitacional, produz um campo magnético mais intenso e um campo elétrico superior do que qualquer astro que se encontra a vários “anos luz” de distância no Céu. (Ano luz é a distância percorrida por um objeto viajando a velocidade da luz durante um ano inteiro. A estrela mais próxima está há 4,3 anos luz do Sol.)
Não existe nenhuma evidência da influência, nenhuma “inferência indutiva”, de que a posição do obstetra, da parteira, do foco de luz possam de alguma maneira influir no seu destino, na sua fortuna, ou na sua pobreza. E estes “astros” estão em contato consigo e exercendo um poder muito maior do que os astros do zodíaco. Como ocorre com os veículos que circulam por perto, aviões que voam no céu ou morros que estejam perto do hospital ou da sua vida.
Astrologia não atingiu nem mesmo o grau de pseudo-ciência, pois não parte de inferências científicas maiores do que as cartas ou jogar pedaços de osso seco para adivinhar as coisas. A astrologia na verdade é uma aplicação de forma totalmente anti-científica dos fenômenos da natureza.